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A alegria de estar na presença de Deus

Atualizado: 12 de mai.

Salmos 122 A vida cristã pode ser descrita como uma peregrinação. Possivelmente, esta tenha sido a motivação de John Bunyan ao escrever a sua obra-prima, intitulada O Progresso do Peregrino. Contudo, esta perspectiva não é uma criação da mente brilhante de Bunyan, afinal está é a descrição bíblica. A peregrinação de Abraão (Gn 12.1-9; 17.1-8; Hb 11.8-10) e a peregrinação de Israel (Nm 14.34; Dt 8.2) demonstram isto. O apóstolo Pedro chama a igreja de peregrina, aplicando a ideia aos crentes da Nova Aliança (1 Pe 2.1).

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Os Salmos de Romagem (120-134) podem ser considerados uma espécie de bússola para a igreja assim como foi para Israel. Estes Salmos eram cantados pelo povo enquanto este peregrinava para Jerusalém, a fim de participar das festas ao Senhor. Elas lembravam de verdades sobre Deus e sobre o relacionamento dele com seu povo. Tais verdades motivavam o povo, fortalecendo a sua fé.

Particularmente, o Salmo 122 fala da alegria de estar na presença de Deus (v.1). Lembre-se, a casa de Deus no texto é uma referência ao tabernáculo (Ex 26.1-37; 40.1-38 cf. At 7.44,45). Desde os dias de Josué, o tabernáculo esteve em Siló (Jo 18.1; Jz 18.31; 1 Sm 1.3,9,24). Nos dias de Davi, ele estava em Gibeão (1 Cr 21.29). Contudo, Davi levou a arca da aliança para Jerusalém e ali montou uma tenda para ela (2 Sm 6.12-19 cf. 2 Sm 5.7). Deus determinou a Davi que fizesse os preparativos para a construção de um Templo que se recebesse a arca da aliança e representasse a presença de Deus no meio do seu povo, como tinha dito pela boca de Moisés (Dt 12:5-7,11-12 cf. 2 Sm 7.1-7). O local escolhido foi o Monte Moriá, em Jerusalém (1 Cr 22.1-30 cf. 2 Cr 3.1; Gn 22.2).

Os versos seguintes parecem ser uma ode a Jerusalém (v.2-9). Inclusive, há aqueles que pensam que os cristãos devem orar pela moderna cidade de Jerusalém. Contudo, o objetivo destes versos era demonstrar ao povo de Israel que aquela cidade foi escolhida por Deus como símbolo da sua presença, da sua santidade e do seu governo. Estar ali era como estar diante do próprio Deus (cf. Sl 65.1; 76.2; 84.7; 99.2; 102.21; 135.21; 146.10; Is 8.18).

A igreja é peregrina e seu destino é a "Nova Jerusalém" (Ap 21.1-2). Lá encontraremos a plenitude da presença de Deus (Ap 21.3-7). Até lá, há um lugar que representa a presença de Deus e antecipa a Nova Jerusalém. Este “lugar” é a Igreja. Não falo do templo (cf. At 7.48-50; 17.24-28, mas da reunião do povo Deus, pela mediação de Jesus Cristo e no poder do Espírito Santo (cf. 1 Pe 2.4-9; Ef 2.19-22; At 2.42-47; 4.32-35),

Por esta razão, estar com o povo de Deus deveria trazer ao nosso coração a alegria da presença. O experimentar da presença de Deus, por meio da comunhão com aquele que peregrina conosco, que nos motiva a continuar caminhando (Hb 10.25). Que Deus nos dê este desejo e nos abençoe.

 

Gladston Cunha

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